Ontem (10), Trump anunciou tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio nos Estados Unidos, cumprindo o que havia prometido no domingo.
Por ser o segundo maior exportador de aço para os EUA, o Brasil deve ser afetado. Para se ter ideia, quase 50% do aço exportado pelo país tem como destino os EUA — que é o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás somente da China.
- Essa tarifa não é novidade… No seu primeiro mandato, Trump já havia imposto taxas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio importado, mas depois isentou os produtos brasileiros.
Olhando para frente… Lula já chegou a dizer que, se o governo dos EUA criasse qualquer tarifa sobre produtos brasileiros, haveria “reciprocidade”.
Ontem (10), também começou a circular o rumor de que o governo brasileiro estaria considerando taxar as big techs dos EUA em resposta às tarifas sobre aço e alumínio. No entanto, Fernando Haddad negou a informação.
No fim de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia dito que, se o governo dos EUA criasse ou elevasse qualquer tarifa sobre produtos brasileiros, haveria “reciprocidade” — ou seja, aumento da taxação o Brasil para importar produtos norte-americanos.
Fontes do governo disseram que, se o aço brasileiro não estiver bem cotado nos EUA, o Brasil irá em busca de outros mercados.
O Instituto Aço Brasil, que representa as siderúrgicas brasileiras, foi procurado pelo g1, mas não comentou a nova medida. No primeiro mandato de Trump, o grupo afirmou que a taxação levaria ao desligamento de fornos e demissões.
Também procurada, a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) não se manifestou.
FONTE: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025