Um triste marco. Nesta segunda-feira (09), São Paulo registrou o pior índice de qualidade do ar entre 100 grandes cidades do mundo, de acordo com a IQAir, agência suíça que monitora o Índice de Qualidade do Ar (IQA).
- O índice da capital paulista chegou a 160 pontos, superando cidades tradicionalmente poluídas, como Lahore, no Paquistão, Doha, no Catar, e Pequim, na China.
Acima de 151 pontos, o ar é classificado como “não saudável” — afetando diretamente a saúde, especialmente de pessoas mais vulneráveis. Em São Paulo, a concentração de poluentes superou em 13 vezes o recomendado pela OMS.
- Mas o que está causando isso? Basicamente, a recente onda de calor, um tempo seco e a alta incidência de queimadas em várias partes do Brasil.
Tudo isso faz com que os poluentes se acumulem, deixando o ar mais difícil de respirar.
- Para se ter ideia, só nesta segunda-feira, o Brasil registrou 3.388 focos de incêndio. A Amazônia, sozinha, foi responsável por 1.208 focos, 35% do total.
Diante desse cenário, ainda ontem (09), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho de baixa umidade para nove estados brasileiros.
- Em algumas áreas, a umidade caiu para 12%, um nível comparável a climas desérticos. A umidade ideal para o conforto humano fica acima de 30%.
O que esperar pela frente? A previsão não é favorável. Uma onda de calor extremo deve atingir várias regiões do Brasil, com temperaturas que podem ultrapassar 40°C, especialmente no Centro-Oeste e Sudeste.
Cuidados: O Inmet recomenda evitar atividades ao ar livre, beber muita água e usar umidificadores. Além disso, evitar café e álcool, que desidratam o corpo.
Fonte: Daily Fin