Evento abordou Inteligência Artificial e seus impactos na Cultura Organizacional
A Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais presente no nosso cotidiano transformando a maneira como interagimos com a tecnologia. A partir dessa percepção e da necessidade de debater o tema no ambiente corporativo, o Grupo Técnico de Recursos Humanos do Conselho Estratégico da FIEMG Regional Vale do Aço, composto pela ArcelorMittal Monlevade, Aperam, Cenibra e Usiminas promoveu nessa quarta-feira (09/10), a 7ª edição do Conecta – Inovar para sobreviver e prosperar.
O evento reuniu cerca de 400 pessoas no auditório da FIEMG, em Ipatinga, que conferiram as palestras “Transformação digital e cultural: Estratégias para enfrentar os desafios do presente e do futuro”, ministrada pelo Superintendente Nacional de Educação do Sesi, Wisley Pereira, “Cultura empresarial do século XXI: Inovando para sobreviver e prosperar”, proferida por Paulo Matos, Sócio fundador da Deeple, e o painel: “Novas tecnologias e o uso na indústria” , mediado pelo Gerente Administrativo da Copasa do Leste de Minas, Vagner Ramos e os painelistas: Mychell de Souza, Especialista em Sistema de Informação da Aperam; o Engenheiro de Confiabilidade da ArcelorMittal Monlevade, Vinícius Furlan; o Especialista de RH da Cenibra, Rodolfo Guedes e o Analista de Tecnologia da Informação sênior da Usiminas, Gustavo dos Santos.
“Estabelecer uma cultura de inovação parece ser um dos segredos das empresas que terão sucesso no futuro, mas este não é um trabalho trivial. Ele depende de muitos fatores e passa por estabelecer uma visão mais estratégica sobre pessoas, negócios e tecnologias.
O Conecta foi uma boa oportunidade de conversar com uma diversidade grande de pessoas sobre estes assuntos”, destacou Paulo Matos.
O Presidente da FIEMG Regional Vale do Aço, João Batista Alves, parabenizou o grupo por mais uma edição do Conecta e fez uma provocação referente ao tema.
“A IA está transformando a forma como as organizações gerenciam seus recursos humanos e contribuindo para a criação de uma cultura organizacional mais inovadora. Mas, será que nós estamos nos preparando para essa revolução? Que possamos nos adaptar a todo esse contexto e nos conectarmos com as necessidades do mercado”, pontuou.
Para o Superintendente Nacional de Educação do SESI, o Conecta é exatamente colocar a indústria em contato com a educação. “O SESI prepara os jovens para a indústria do futuro, uma indústria mais limpa, que precisa ser 4.0, uma neoindustrialização. Participar desse momento em que pudemos demostrar para o setor industrial a escola que tem o DNA da indústria e como está sendo o trabalho de formação das habilidades de competências, foi fundamental para que a indústria possa entender o valor da educação básica”.
Segundo Wisley, o SESI está focado em trazer para a escola a tecnologia que já está na indústria. “O SESI pode ser inspirador para as demais redes de ensino, através de uma metodologia que dá certo. A tecnologia vai ser fundamental para as pessoas se dedicarem a criatividade e não para substituir. A IA já está sendo aplicada no SESI, por exemplo, para fazer processos que são considerados braçais. Por meio da correção de redação em larga escala, ao invés de corrigir 600 redações, o professor estará preocupado de como dar a devolutiva da aprendizagem de cada estudante, melhorando o processo de leitura, da escrita e, com isso, avançar no processo de formação de melhor qualidade”, justificou.
O Conecta Inovar para sobreviver e prosperar é uma realização da FIEMG Regional Vale do Aço, ArcelorMittal Monlevade, Aperam, Cenibra e Usiminas; com Apoio da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Fundação São Francisco Xavier (FSFX), Deeple e Patrocínio da Vale e Thermon.Wisley.jpg