NÓS E AS PROTEÍNAS, POR JULIENE ANDRADE

Graduada em Nutrição pela Universidade Paulista- UNIP e Pós Graduada em Nutrição Esportiva pela Faculdade Metropolitana Unida- FMU, Juliane Andrade procura se manter muito bem informada nos assuntos da profissão, pesquisando e participando de cursos de atualização constantemente.

Ela atua em um consultório da UNIQUE CLÍNICA INTEGRADA como nutricionista no esporte e exercício e também na área clínica, emagrecimento, qualidade de vida e promoção da saúde. Com atendimento personalizado a todas as faixas etárias.

“Os trabalhos que venho desenvolvendo têm dado bons resultados. Sou uma profissional que preza pela saúde como um todo. Amo o que faço. Trabalho muito com alimentos funcionais. Priorizo comidas naturais e alimentos in natura”, me conta ela, destacando que a complexidade do nosso organismo, as maravilhas da bioquímica e os milhares de benefícios que os nutrientes trazem ao bom funcionamento do nosso corpo são assuntos de seu principal interesse.

Hoje, ela vai falar das proteínas:

As proteínas são compostos orgânicos formados por aminoácidos e tem como função é atuar na formação e manutenção de tecidos, no processo de renovação e crescimento (hormônios, enzimas, hemoglobina, pele, músculos, cabelos e unhas). Elas estão presentes em alimentos de origem animal (carnes, ovos leites e derivados) em alguns vegetais (soja, quinoa, aveia, feijões, oleaginosas,) e também encontramos boas fontes proteicas em fungos (cogumelos, algas marinhas e a chlorella), todas nos fornecem cerca de 4 kcal/g.

A necessidade proteica do indevido pode variar de acordo com idade, saúde e estilo de vida.

Esportistas e atletas realmente precisam de mais proteínas do que as outras pessoas, porém, o excesso pode ser prejudicial.

As proteínas são responsáveis pela reparação dos músculos lesionados durante os treinos, ajudando em sua reestruturação e favorecendo o ganho de massa magra, porém, ingerir proteínas muito acima do recomendado não irá otimizar o ganho de massa magra ou aumentar a força, afinal o excesso é acumulado como estoque de gordura.

Então, quanto de proteína é necessário comer para aumentar do desempenho, ter melhores resultados e para o aumento de massa magra?

Essa questão vem sendo debatida através dos anos por cientistas e atletas. É difícil encontrar um consenso quando se toca nesse assunto.  O nutricionista deve analisar a individualidade de cada paciente, pois cada pessoa responde de forma diferente a uma dieta em especial e outra razão é o tipo de treinamento e rotina dessa pessoa.

Ao oferecer proteínas constantemente ao corpo, ele ficará num estado anabólico durante o dia todo (balanço nitrogenado positivo). Esse estado anabólico faz com que o corpo construa músculos de forma mais efetiva e também faça manutenção dos já existentes.

Muitas pessoas têm duvidas de como utilizar a quantidade de proteína para alcançar os objetivos. A quantidade, o fracionamento, a combinação dos nutrientes são fatores importantes para otimização dos resultados. As proteínas tem que estar presentes em todas as refeições do dia (pré e pós-treino, desjejum, colação, almoço, lanches, jatar e ceia) sempre combinadas com carboidratos ou acompanhada de gorduras de boa qualidade. O cuidado maior que devemos tomar é que geralmente as proteínas vêm acompanhadas com excesso de gordura saturadas, que em excesso podem causar grandes problemas. Então opte por carnes magras, laticínios desnatados e preparações com pouca gordura.

É importante lembrar que os músculos precisam de estímulos (exercícios) para obter o anabolismo, mas é preciso de boa e rápida recuperação, para isso deve se consumir bons alimentos, bons suplementos, boas noites de sono e muita água. Mude os hábitos, não façam dietas aprendam a comer com qualidade.

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