COM A PALAVRA, DRA. ANALUSA CANGUSSU

É ela, médica nutróloga super requisitada e respeitada, e que atende na Dermaclean (31 3825-2585), quem dá as dicas sobre inflamações:

A reputação do colesterol não é boa. Muitos esquecem que nosso corpo não consegue viver sem ele, pois compõe membranas celulares; é base para produção de vitamina D e hormônios; é uma importante arma no combate a infecções. Falar que o colesterol proveniente da dieta tem grande influência nos níveis sanguíneos é um mito. Quem controla a sua produção é o fígado.
Poucos sabem que dos vários subtipos de LDL nem todos são maus, apesar dele ter ser considerado o “ruim”. O LDL passa a ser ruim quando ele oxida-se, pois vai grudar na parede dos vasos, contribuindo para a placa e causando ainda mais inflamação. O que contribui com a oxidação do LDL são substâncias químicas do cigarro, intoxicações por metais pesados, inseticidas, radiação e toxinas presentes no ambiente, no ar ou nos alimentos.
Além disto, os carboidratos simples (refinados) são também grandes responsáveis pelas doenças cardiovasculares (DCV), já que contribuem para a inflamação na parede das artérias, aumentam a insulina, que aumenta a pressão e os níveis de colesterol; junto com os alimentos processados, elevam os triglicerídeos; forma produtos de glicação avançada (AGE) que contribui pra inflamação e oxidação de LDL.
Nas diretrizes dietéticas lançadas ano passado, não há limite de consumo diário de colesterol pelo fato da quantidade deste presente nos alimentos pouco ou nada influenciar no sangue e pouco influenciar na diminuição das DCV.
Ao invés de procurar diminuir os valores sanguíneos de colesterol, os profissionais de saúde deveriam enfatizar a aquisição de bons hábitos para combater a inflamação crônica que, na maioria das vezes, é sub-diagnosticada. Entre as modificações estão alimentação e hidratação adequadas, dormir bem, combater o estresse, realizar exercício físico e evitar cigarros, drogas e álcool.

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